domingo, 30 de maio de 2010

Circunavegação da Islândia - Dois Meses Remando

Interview: Gisli Fridgeirsson on Circumnavigating Iceland

08/19/09 - Written by Paul Sullivan
 












Photos: Gisli H Fridgeirsson
After a record-setting voyage, Icelandic kayaker Gisli Fridgeirsson talks to Matador about his two months of paddling in the midnight sun.
On August 3, Gisli H. Fridgeirsson became the first Icelander to circle his native country in a kayak, landing at Cape Geldinganes in Reykjavík after a two-month solo journey.
Accompanied at different times by whales, seals and seabirds, Fridgeirsson kayaked along the northern shore mostly at night, taking advantage of the generally light evenings. In an interview with Icelandic newspaper Fréttabladid, Fridgeirsson described his adventure as a personal journey.
“It was both demanding and exciting, and I was given the opportunity to get to know the country from the viewpoint of those who rowed for fishing in years past,” he said. “I’m very satisfied and feel as if my achievement adds a certain value to life.”













1. What do you do for a day job?
My daily job is working in a governmental office of measuring instruments. It’s very different from the outdoor adventure that a long kayak trip offers.
2. What made you take on this mission?
My own country offers a lot of freedom when traveling outdoors. After having paddled in most weather conditions with the kayak club in Reykjavik over the last few years, the coast of Iceland became too much of a challenge [to pass up].
3. What were the biggest challenges once you were on your way?
The real challenge is to know how much you can take and not to pass the limits of your own capabilities. It requires good judgment and correct timing regarding wind, waves, and currents, as well as landing conditions in rocks or breaking waves.





4. Can you talk us through a typical day or night of the trip?
It is hard to say how the daily routine was, since each day was different. An average day might have been nine hours paddling with two hours rest for coffee and meals, then five hours camping, cooking, looking at the environment, and preparing for the next day. Plus eight hours sleep.
5. The isolation and light summer nights must have been a special combination.
Yes, the light nights meant I could paddle around the clock. Some nights were magical, heaven and mountains upside down in the purple mirror of the ocean and no single sound, except maybe the sound of breathing whales around me when I stopped paddling to have a few minutes rest.
6. What did you think about during all that time alone out at sea?
Sometimes I was a bit afraid, sometimes I was deep in personal thoughts about my life and my family, sometimes I was overwhelmed by the beauty of nature and thanking my Creator.
7. What kit did you take with you?
For navigation and safety, I used laminated maps, a compass, GPS, SPOT, emergency flares, lights, and some other gear. My friends knew approximately where I was, in case of unexpected problems. For camping, I used a weather resistant tent, an extra bivouac for sleeping outside when weather was “too good” to camp, and gas for cooking.
8. What back up plans did you have in case of emergencies, such as getting caught in bad weather or capsizing?
Capsizing is not such a problem as people think, when you’ve got the right training. It’s more the danger of a head injury if you hit rocks, or breaking your boat when a wave catches you and throws you to the shore.
9. Now that you’ve finished, have you been kayaking in your sleep?
It takes much energy and determination to finish those 1250 miles, and I’ve been dream-paddling every night.
I’ve been rather lazy and sleepy. I suppose two more weeks will be needed to regain my weight and get my strength back.
10. What did you get out of this journey? Would you do it all again?
Such a journey gives a unique insight into yourself and some kind of fulfillment and joy. I don’t think I will do anything like that again, but I should have done it many years ago.

Fonte: http://matadorsports.com/interview-gisli-fridgeirsson-on-circumnavigating-iceland

Amazing! Espero que tenham curtido a entrevista de mais um grande caiaquista....Então até a Próxima...

sábado, 29 de maio de 2010

Do Oiapoque a Laguna/SC de Caiaque

E aí Galera, estava dando uma navegada na web e me deparei com esta matéria de um cara bem aventureiro...segue matéria retirada do clickrbs...

Geral | 28/04/2009 | 06h10min
Biólogo percorre litoral brasileiro de caiaque a R$ 21 por dia
Albino Marchon terminou a viagem no Chuí, após 333 dias
André Mags | andre.mags@zerohora.com.br














O biólogo carioca Albino Marchon, 38 anos, começou nesta semana o retorno a Vitória, no Espírito Santo, onde mora, após percorrer 8.543 quilômetros pelo litoral do Brasil. No último trecho da viagem, fez a pé 816 quilômetros de Laguna ao Chuí, trajeto completado em 28 dias em 23 de abril. Mas a maior parte dos 333 dias de viagem foi cumprida remando em um caiaque (do Oiapoque a Laguna). No total, gastou R$ 7 mil — ou seja, R$ 21 ao dia, praticamente apenas com alimentação.

— Comia só PF (prato feito), coisas baratas.

Na bagagem, Marchon levou uma mochila com dois calções, duas camisetas, uma capa de chuva, barraca e colete salva-vidas. Voltou com algumas fotos e muitas histórias, colecionadas durante estadias em barcos de pescadores que cruzaram seu caminho, casas de desconhecidos ou "quase solitário" no meio do oceano.

— Não teve um só dia em que não tenha encontrado alguma pessoa. Mesmo que fosse em um barco distante, sempre cruzei com alguém.

A viagem era um sonho cultivado por mais de 10 anos pelo biólogo. Ele juntou a maior parte do dinheiro em Londres, "lavando pratos" por dois anos, e trabalhando como guia turístico em Porto Seguro. Comprou o caiaque, do tipo oceânico (4,5 metros, com bagageiro), por entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil — valor não contabilizado no custo da viagem. Partiu em 3 de janeiro de 2008, sem celular, bússola ou GPS, de Vitória rumo ao Oiapoque, na primeira fase do tour litorâneo. O trecho foi completado em 13 de agosto.

Dessa data a 5 de janeiro deste ano, Marchon fez um intervalo para esperar o verão, já que as condições marítimas do período seriam mais favoráveis. A segunda fase da viagem foi entre Vitória e o Chuí. O litoral praticamente ininterrupto a partir de Laguna o convenceu a seguir a pé, deixando o caiaque na cidade catarinense.

De todo o percurso, Marchon considerou o mais perigoso o da costa da Região Norte. No Amapá, conta, onças chegam à beira da praia e avançam contra pescadores. Na Ilha de Marajó, no Pará, piratas armados atacam embarcações e casas de moradores no Estreito de Breves. Por isso, ele preferia pedir um canto para dormir em barcos, o que nem sempre dava certo.

— Uma noite, remei a noite toda no Amapá porque não achei um barco.

Ainda assim, não foi vítima de assalto ou outro tipo de violência uma vez sequer. Sobre os perigos do mar, dava um jeito de trocar ideias com os pescadores.

— Eles conhecem muita coisa. Parecem geólogos, biólogos. Os caras que moram há 30 anos em um lugar sabem o que muda (no mar) e quando muda.

Veja algumas curiosidades da viagem relatadas por Marchon:

Números
- Dos 333 dias de viagem, 196 foram chuvosos
- Não tomou banho por 44 dias. Só com água do mar
- Viu 607 golfinhos, 224 tartarugas marinhas, dois peixes-bois marinhos (no Maranhão), uma baleia jubarte (em Búzios), um tubarão (em Itacaré, na Bahia), um lobo-marinho (Cassino)
- Passou por 227 rios, 660 ilhas, 47 baías, 34 lagoas, 84 unidades de conservação da natureza, 512 cidades e povoados, 1.575 praias e seis cachoeiras que caem direto no mar (quatro no RJ e duas em SP)

Momentos marcantes
- Revoada de milhares de papagaios no arquipélago de Bailique, no Amapá
- Bioluminescência de algas à noite em Barbados, na Baía dos Pinheiros, no Paraná
- Pesca cooperativa de botos e pescadores em Laguna, Santa Catarina

Trechos menos povoados
- Parque Nacional do Cabo Orange (AP)
- Praia do Cassino (RS)
- Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA)

Pontos mais distantes da costa alcançados
- Ilha da Coroa Vermelha (Nova Viçosa-BA), 15 quilômetros
- Ilha dos Currais (Pontal do Paraná-PR), 11 quilômetros
- Ilha de Maracá (Amapá-AP), 10 quilômetros

Animais encontrados mortos entre Quintão e Chuí
- 88 tartarugas, 11 baleias, seis leões-marinhos, três golfinhos, um lobo-marinho, uma toninha, um pingüim-de-magalhães

Segunda tentativa
Essa não foi a primeira viagem de caiaque do biólogo pelo litoral brasileiro. Em 2004, ele foi de Vitória a Florianópolis. Foi uma viagem ainda mais econômica: saiu de casa com R$ 300 para dois meses, isto é, disposto a gastar R$ 5 por dia. No meio do caminho, porém, teve de ligar para os pais e pedir dinheiro. Os R$ 400 que recebeu não foram suficientes para terminar a viagem. Para voltar a Vitória, teve que solicitar ajuda de catarinenses para pagar a passagem de ônibus.
Fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a2490017.xml

E isso aí, até a próxima...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

DVD - Sea Kayak with Gordon Brown

Estava dando uma pesquisada na internet - sobre caiaques é claro, e achei em um post contendo informações sobre este DVD - muito show, há também um trailer tirado do youtube. Alguns já devem ter visto e acredito que também gostaram.



















Segue link sobre o DVD -  http://www.seakayakwithgordonbrown.com/



Também achei este vídeo de um Kayaker fazendo 20 rolamentos em sequência - Muito Legal!...




..... outro de expedição...


Sea Kayak Crossing of Backstairs Passage to Kangaroo Island from Mark Deuter on Vimeo.

....e este sobre Sea Kayak Surf....a trilha sonora que é pauleira...hehehe!



Um abraço a todos,

Padaratz

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Décima Segunda Saída - Ilha do Presídio

E aí pessoal! No dia 23/05/2010 eu e meu amigo Germano Greis fizemos uma remada saindo de Ipanema (zona sul de Porto Alegre) em direção a Ilha do Presídio ou também conhecida como a Ilha das Pedras Brancas. Tinhamos planejado ir com o nosso outro amigo Fabiano Krauze, infelizmente ele não pode nos acompanhar, mas nos apoiou da margem...hehehe! Pegamos um vento muito forte no trajeto de ida até a ilha, e muito mais forte no retorno com rajadas de uns 30km/h. Então! Seguem as fotos...

Trajeto realizado












Dados do GPS...


















Praia da Ipanema (zona sul de Porto Alegre/RS)..ao fundo se avista o Morro da Ponta Grossa














































A direita Pedra Redonda














Ao fundo em segundo plano a Ponta do Cachimbo














Olha a onda.....













...e cuidado com as pedras...hehehe!














 ao longe nosso objetivo...Ilha das Pedras Brancas, ex Ilha do Presídio (1956), ex Ilha da Pólvora (1857).












Encontramos o Fabiano na margem do Guaíba e aproveitamos para fazer uma foto...











Olha o Fabiano lá no fundo ....hehehe!













- A Ilha das Pedras Brancas, mais comumente chamada de "Ilha do Presídio" é um pequeno acidente geográfico dentro do Guaíba. Está localizada entre a praia de Ipanema e a cidade de Guaíba.
A ilha tem 140m de comprimento, largura variável de 30 a 80m, e é rodeada por grandes pedras, ou matacões, de granito.
- Ilha da Pólvora
Em 1.857 o governo construiu duas casas para armazenar munição na ilha. O depósito não durou muito ali, devido a forte umidade na ilha, um problema sério para a munição.
- A ilha também abrigou um laboratório de pesquisa da peste suína em meados dos anos 40.
- Ilha do Presídio
Em 1956 um presídio foi construído na ilha, tendo funcionado até 1973. Neste período abrigou presos políticos do regime militar (anos 60). O presídio foi reativado novamente em 1980 e funcionou até 1983. Há registros de arbítrio e de mortes não esclarecidas.
- Depredação e abandono
Quando em 1983 o presídio foi desativado, o controle da ilha passou da Secretaria de Segurança para a Secretaria de Turismo do estado. Foi aí que ocorreu a maior depredação da ilha, ou melhor, do presídio. O telhado foi arrancado, e as grades serradas e levadas dali, certamente para serem vendidas como sucata. Até as escadas metálicas de acesso às guaritas foram arrancadas.
fontes: www.popa.com.br
 











Germano curtindo umas ondas sozinho...














já que não desembarquei...fica o registro que eu estive lá...rsrsrs!














mais umas fotos da ilha...
































































E isso aí Galera, mais fotos desta remada clique Álbum Ilha do Presídio
Veja também o blog da Tiane com as fotos que eles tiraram nesta ilha, ficou show, segue o link http://seminhabicifalasse.blogspot.com/2009/11/caiacada-ipanema-ilha-do-presidio.html

Um abraço a todos e boas remadas

domingo, 16 de maio de 2010

Décima-Primeira Saída com o Velho Artic - Ilha Domingos José Lopes

No sábado dia 15/02/2010 fui dar uma remada com o amigo Germano Greis. Saimos da Prainha de Morretes e fomos até a Ilha Domingos José Lopes totalizando 35,53km em um pouco mais de 6 horas de remada (já descontado as paradas). Então seguem as fotos:

Mapa do Trajeto












Vista aérea de parte do trajeto














A saída - Prainha de Morretes - Nova Santa Rita





















































Saindo do Rio Caí e Entrando no Rio Jacuí








































Passando pela Boia 28














Rumo Oeste





















































Passando pelo Canal de Santa Clara - Polo Petroquímico de Triunfo/RS








































Segue também um video da remada contemplativa do amigo Germano - Integração Total...
















Ponta Leste da Ilha de Domingos José Lopes














A esquerda a Ilha da Formiga, no centro Ilha DJL













































No centro Iha Dona Virginia - Rumo Leste






Lontra na ponta Oeste da Ilha Nova











Navio ancorado na entrada do Canal de Santa Clara








































Mais fotos desta remada veja o Álbum Ilha Domingos José Lopes, ou acesse o Blog do Germano Greis em http://caiaquesetralhas.blogspot.com/

Um abraço e até a próxima.